O hibisco (Hibiscus sabdariffa L.) – também conhecido como hibiscus, rosela, groselha, azedinha, quiabo-azedo, caruru-azedo, caruru-da-guiné e quiabo-de-angola – é antiespasmódico, antiinflamatório, redutor da hipertensão, antioxidante natural, afrodisíaco, diurético, laxante suave e auxiliar nas dietas de emagrecimento, além de ser usado para combater problemas respiratórios, bronquites, gripes, resfriados, gastrite e afecções da pele. Suas folhas – ricas em vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos – quando estão jovens e tenras podem ser consumidas em saladas cruas; depois, um pouco mais velhas, podem ser refogadas ou adicionadas a cozidos, sopas, feijão e arroz. As flores do hibisco são ricas em mucilagem, uma mistura complexa de polissacarídeos que se transforma numa fibra gelatinosa quando recebe água. O cálice vermelho, de sabor um pouco azedo, contém ácidos cítrico, hibístico, málico e tartárico, sendo usado na fabricação de geléias, doces, picles, vinho, vinagre, sucos e chá. Para fazer o suco de hibisco, basta pegar alguns cálices crus ou cozidos, liquidificar com água, coar e adoçar a gosto. Pode-se aproveitar os cálices triturados para fazer geléia ou doce. O chá, que é feito com o cálice seco à sombra, contém concentrações elevadas de polissacarídeos e flavonóides - protetores contra os radicais livres. Rico em cálcio, magnésio, ferro e vitaminas A e C, o hibisco contém fitoquímicos, altos teores de antocianinas, ácido tartárico, málico, cítrico e hibístico, fitosteróis, além de quantidade significativa de fibras alimentares. O chá de hibisco ajuda a emagrecer porque estimula o metabolismo, tem ação digestiva e diurética e reduz o colesterol ruim e as taxas de lipídios e glicose totais no sangue, colaborando também na prevenção da diabete tipo 2. A ação diurética do hibisco, além de ajudar a normalizar a pressão arterial, diminui a retenção de líquidos, uma das responsáveis pela formação e agravamento da celulite.